Levanta-te, ergue teu troféu escarlate!
Não passa de um orgão pútrido cujos ventrículos não batem.
Saiba que deixaste uma semente onde teu prêmio roubaste...
Que não tardará e, frondosa, se mostrará;
Bradando frutos que por si próprios dirão:
"Roubem-me quem ousar!"
Sei que tu, senão outra, assim o fará.
"Roubem-me quem ousar!"
Sei que tu, senão outra, assim o fará.
Um comentário:
Já neste "Recorrente" as palavras são mais duras, o tom mais heróico e, principalmente, confessional. São umas poucas linhas bem intensas e ácidas como devem ser - perdoe a metáfora - os momentos que a gente não esquece.
Abraço
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