segunda-feira, 31 de maio de 2010

Recorrente

Suas palavras e o dano causado fazem meu corpo jazir abarrotado.
Levanta-te, ergue teu troféu escarlate!
Não passa de um orgão pútrido cujos ventrículos não batem.
Saiba que deixaste uma semente onde teu prêmio roubaste...
Que não tardará e, frondosa, se mostrará;
Bradando frutos que por si próprios dirão:
"Roubem-me quem ousar!"
Sei que tu, senão outra, assim o fará.

domingo, 30 de maio de 2010

Versos do passado

Não me tome por insensível
se não representar a dor que me cabe
veja, descobri na tão terna adolescência
que a dor é obrigatória
embora o sofrimento seja opcional
perdoe-me, então, se não optei por sofrer
pois percebi que precisava, através desses ultimos versos
me livrar de você.