quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
à roupagem o devido sucesso
Estou triste, feliz, rancoroso ou melancólico : em síntese, o que são todos os versos.
Diga-me, o que seria das pessoas e palavras não fosse o mistério e a indumentária que usam?
Diga-me, o que seria das pessoas e palavras não fosse o mistério e a indumentária que usam?
sábado, 11 de setembro de 2010
Ao valioso
Amor; Amante
De amor; Diamante
Do carbono nascido, à perfeição modificado
Ao incessantemente lapidar-me, que fim devo tomar?
Claro e puro me tornarei ou finalmente hei de quebrar?
do carbono também nasci, e a ele vou regressar;
Porém...
Com amor, Diamante?
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Pílula amarga
Não importa que sejamos feitos para viver na escuridão.
Sempre sentiremos falta dos momentos em que, inconseqüentes e ignorantes, brincávamos na luz.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
soltos
Há momentos em que nao se sabe como agir;
as coerências que faziam jus ao nome que carregavam, simplesmente deixam de portar qualquer coisa.
Sente-se leve, como se removessem o chão, e justamente por nao sentir solo algum sob os pés tem-se medo de levantar vôo.
Acontece que voar é tão libertador quanto claustrofóbico, ao sentir tamanha liberdade acabamos por perceber nossa própria insignificância, ter medo de deixar o chão é tão natural quanto o pavor de tomar os céus, afinal.
as coerências que faziam jus ao nome que carregavam, simplesmente deixam de portar qualquer coisa.
Sente-se leve, como se removessem o chão, e justamente por nao sentir solo algum sob os pés tem-se medo de levantar vôo.
Acontece que voar é tão libertador quanto claustrofóbico, ao sentir tamanha liberdade acabamos por perceber nossa própria insignificância, ter medo de deixar o chão é tão natural quanto o pavor de tomar os céus, afinal.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Recorrente
Suas palavras e o dano causado fazem meu corpo jazir abarrotado.
Levanta-te, ergue teu troféu escarlate!
Não passa de um orgão pútrido cujos ventrículos não batem.
Saiba que deixaste uma semente onde teu prêmio roubaste...
Que não tardará e, frondosa, se mostrará;
Bradando frutos que por si próprios dirão:
"Roubem-me quem ousar!"
Sei que tu, senão outra, assim o fará.
"Roubem-me quem ousar!"
Sei que tu, senão outra, assim o fará.
domingo, 30 de maio de 2010
Versos do passado
Não me tome por insensível
se não representar a dor que me cabe
veja, descobri na tão terna adolescência
que a dor é obrigatória
embora o sofrimento seja opcional
perdoe-me, então, se não optei por sofrer
pois percebi que precisava, através desses ultimos versos
me livrar de você.
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